23 janeiro, 2015

The good impression we left on the way

Since we young, generally people advice us to be polite and gentle to others.
They tell us say hello, to be pleased all the time, to thank the opportunities and to farewell nicely.
Although we keep a good relation since we beginning, the goal of all this is to keep good impressions at the end of our relations. We are polite to people who are around us now, to turn to be a good memory in the hearts in the future. The politer we are, be better we will be remembered.
But it is not all about being polite. We must be kind too.
According to the culture you are involved, different gestures of kindness will be demand.
It is for the greeting, for the excuse, for the gratefulness and for the farewell. There are a set of words and gestures that will mark you as a kind person.
Of course, not every person will remind you as a kind person. Some people might notice you because of your smell or your looking. They might remember you because of a hat or a jaquet you were. It is out of your control to decide how people are going to remember you. Every person has a different background, which is the fundamental tool to determine qualities and reasons.
However, it is important to try your best to touch people. Being kind is the first step. That is mandatory to unlock the key of the heart your are intending to touch. Once you touched it, does not matter the way it will end. Good thinking about you will be always be part of the other person.
I am thankful to everyone who was kind to me and fulfilled my heart with good memories!  


22 janeiro, 2015

05 maio, 2014

Quase como um suspiro.
Foi se o ano, foice a roça, foi dada a Dá.

Entre tumultos e sopros de esperança a distante copa do mundo parece perto do fim.
Como muitas outras, será finda de maneira rápida e sorrateira.
Meio que do dia para noite. Entre um jogo e outro, chegará o seu fim.
Com o seu fim, também teremos o final de um tormento que anda ocupando as capas do noticiário desde outrora. Custos, gastos, projetos, planos, idéias, sonhos e ilusões.
Nos acostumamos tanto a tudo isso que é difícil pensar o que substituirá esses temas.
Tema comum, os PTralhas provavelmente voltarão em cena. Com as eleições presidenciais a correr, não há dúvidas que seremos bombardeados de informações de corrupção e desvio de conduta.
Me pergunto se esse tema tem fim. Se já teve fim. São 12 anos de PT no governo e sempre a mesma história. Acho que eu era muito poeriu quando o PSDB estava no governo. Não lembro da grande mídia repercutindo nada de estrondoso anteriormente a perda do mandato presidencial.
Ha sim, lembro sim, desde aquela época já atacavam a Lula e aos barbudos comunistas, e depois vinham com toda a ladainha e criatividade que estamos mal acostumados. Tão mal acostumados que não reclamamos mais, aceitamos de deixamos ser. Não protestamos contra a informação. Nos tucham novelas insosas e programas insosos e um pouco de blá blá blá, com uma pitada de humor. E rimos e bebemos e comemoramos no final.
Comemoramos que temos nossos empregos, que pagamos nossas contas e que nossas conquistas individualistas se encontram no caminho certo. Comemoramos que acertamos 2 ou 3 números da megasena e quase faturamos algo.
Quem sabe da próxima.....

04 maio, 2014

Jairson!

Jairson meu fio, I am back!

Depois de mais de dois anos ausente, espero que eu consiga prosseguir com postagens interessantes e assuntos pertinentes.

Jairson é o nome que meu filho deseja que seja de meu próximo filho. Ainda não definimos nada, não sou contra o nome, mas tenho outras preferências. Veremos onde vamos parar...

Um salve a tod@s,

Leo

26 fevereiro, 2012

Somos todos e nada e nem ninguém



Enquanto as paredes se desmancham por conta da destruição da casa as tintas voltam a ser pó, matéria solidamente enraizada em uma natureza passada. És pó e ao pó voltarás, como a tinta na parede, assim vai a vida. Humana ou não, é pó, é rígida e sólida, mas se desfaz com a mesma velocidade com que se reafirma e se fixa. A água e os solventes fazem do pó, tinta. Sentimentos e acontecimentos fazem da matéria humana, vida. O desenrolar da colores, cheiros e texturas são detalhes pertinentes a cada demão. Passivamente, ou ativamente, somos portares de nosso passado, carregando conosco as vicissitudes que apenas o pincel, o sol, a umidade e o vento trazem.

Tardiamente a terra nos absorve. Nada mais justo afinal somos terra. E o que acontece quando pressupomos que somos terra e paramos para observar o planeta TERRA à longa distância. Parece que a vida é apenas um ato de revolta. Sim, revolta de um gene querendo se desprender de seu DNA de origem. Ele fica rodeando o DNA por toda a sua existência até que cansado enfim, de seu ato de heroísmo, volta para onde deveria volta. Volta a ser terra no planeta TERRA. Ou é muita ironia do destino o nome do planeta!?  Terráqueos. Enfim sois vós.

A estrutura mostra um sistema cíclico, onde começo, meio e fim não podem ser claramente reconhecidos e/ou classificados. Dizer que o DNA é o começo significa o mesmo que dizer que as andanças do gene são o começo. O começa onde achamos que ele deve começar, é apenas uma questão de perspectiva que foca no processo que deseja esclarecer. Se me nego a escolher um espaço no tempo para analisar a situação “evolutiva” do processo, me prezo em dizer que desde o DNA, o gene tem o hábito interacionista. Sim, ele interage e na interação aprende, divide e compartilha.

O gene faz isso quando está grudado ao DNA TERRA, enquanto é pó, mas também o faz quando de seu ato de revolta, quando se mistura a água e aos solventes, e sai pelas andanças na superfície da terra. A vida humana é totalmente passível, carente e dependente de interações. Seja quais valores são atribuídos a essas, elas estão aqui e existem na mesma frequência que respiramos e ouvimos.  Interagir não depende de outro gene, interagir depende do “inmate” dentro de nós. Interagimos conosco mesmo, primeiramente. A partir daí, damos voz ao mundo, interagindo com terceiro.

E começa nossa eloquência individualista. Pensando que APENAS começamos a viver no momento que começa a nossa vida enquanto gene revoltado, enquanto pó misturado a água e solventes. Não!!! Nossa  vida também começou anteriormente, e voltará a ser o que um dia foi e nunca deixou de ser, apenas parte do que hoje chamamos de TERRA.    

18 janeiro, 2012

Primeiras memórias...

Fazem cinco meses que desembarquei na China. No começo tudo era diferente e estranho. Eu não falava nada da língua. Cheguei aqui apenas com o vulgo "olá". O que credenciava os locais a iniciarem uma conversa. Aí eu olhava com uma cara de "comi azedo" e ia saindo, de fininho.


Aos poucos fui me familiarizando com a localidade e os arredores. Aprendi algumas palavras, depois de iniciar um curso de Mandarim e já começei a me sentir melhor. Conseguia perguntar e responder coisas simples tipo "meu nome é" e "quero esse".

Aos poucos também fui explorando e entendendo mais o que é o país que mais cresce no mundo. Economica pulsante que se faz transparecer para todo mundo através dos milhões de itens produzidos aqui. Quando eu cheguei, a China já era uma realidade. Quando olhei ao redor, entendi o porque.

O país é um canteiro de obra. E a cidade que eu estou mudou drasticamente nos ultimos dois anos. O metro dobrou suas linhas de conecção e profissionalizou seus serviços. Todos os ônibus falam inglês, mandarim e cantonês (lingua local). A grande maioria das pessoas entende muito bem os comandos básicos do inglês e todos os jovens, falam inglês.

Não que o inglês possua algo intrinseco, mas pode signifar expansão. Além do mais, muitas empresas contratam falantes de lingua específica. Como no meu caso, o português. Eles querem pessoas nativas do Brasil para fechar negócios com o Brasil e isso se expande para todos os outros países economicamente poderosos.

Isso tudo sem contar o poder de organização da sociedade chinesa. De fora pode até não parecer organização, mas é. Os prédios grudados, sem sol no meio deles. A rua dica distante da entrada dos prédio. Antes temos que passar pela lojas. O metro também tem lojas. Na verdade, existem shopping centers em cada estaçãõ do centro da cidade. Se caminha 5 minutos dentro da estação até se chegar no guiche de compra de bilhetes. A maioria das pessoas credita isso ao partido comunista. Porém a China já era poderosa antes do partido! Eu ainda procuro pintas na cultura para entender esse caso.

A cultura Chinesa é complexa e muito diferente da brasileira. Porém tem caracteristicas muito silimares. Com o a receptividade. Que maravilha o povo Chinês!!! Muito receptivo e simpático. É Lógico que muitos sorrisos que recebo são pelos dólares que tenho no bolso. Mas é inegável a quantidade de pessoal legais q encontrei aqui! Digo legais, isso não inclui a capacidade de ser amigo e leal! O que pode representar problemas para brasileiros emotivos.

Enfim, existem muitas coisas a serem ditas sobre a China. Mas minhas opiniões ainda não estão suficientemente cristazidas para expor-las.

Sobre o burocrático, podem perguntar que posso tentar responder. Mas já alerto, a China não é o dragão que estão pintando por aí. Pelo menos ainda não... hehehe

20 março, 2011

Is really a pity what happened in Japan?

What happened in japan is one of the worst disasters in human history. No doubt about it. I didn't like to watch the scenes of the tsunami or the earthquake that television keeps showing over and over again. As curiosity, as a way to atract more propaganda and more money of their companies.

Anyway, that's no my problem. What I'm focussed is the way everybody is feeling for Japanese souls.

Almost all people are feeling sorry and wishing the best for Japonese people in Japan. All these sentiments remind me the country's position in world's economy. One of the top 10 countries!

What does it mean? They produce a lot of goods. What does it mean? They are one of the poles of money concentration in the world. What does it mean? Their wealthy is part of the sufferness of people from Africa, Asia and América.What does it mean? So many things I'm do not want to write about now.

Let's be focussed in economy. We could say Japan invested its money in tecnology. To do it, the took people out from country side, built nice cities, and settle a plan to import commodities and export tecnology. Not so simple of course, but an abstract is that, Japan not only built cities and concentrade people on urban enviroments, but built eletrical and nuclear plants to supply the eletricity they will need to balance positively the economical balance.

Now they have a problem. Not only their problem but a world problem. The nuclear plant has been hardly affected and their is a risk of leaking or even explosion of nuclear products. An event that will really affect every citizen in the world.

Imagine any poor country that was negociating with Japan. Selling cotton, soy, petrol, iron, fruits, sugar, whatever, those kind of priceless commodities that must be sold by tons to by any computer tecnology or whatever. Those producers could have problems with nuclear leaking. This can contaminat the water and soil, it can travel through the sky, as clouds, raining chemistry nuclear products to all over the world. It can destroy the gain of thounsands of families and many countries.

Everyone is feeling pity of Japan. But honestly, they are one of the responsables for the economical situation we facing. Sooner or later, Japan will reborn. No doubt of it. But what about the inheritance of a nuclear leaking. Is something to be seen and talked later. But we cannot have sorry feeling now. We must stop to think about the direction we taking. Is this way of living good enough? What is good?

Don't feel sorry. Think!

10 março, 2011

A frequência da ausência é uma presença da frequência

Sempre tive medo de cair na monotonia. Credito esse medo as pessoas que me cercaram na infância. Que na minha opinião não passavam de bons conselheiros protetores de minha individualidade e personalidade.
Construi com isso meu mantra de vida. Mudar, sempre. Já repito esse mantra a alguns bons anos. Sempre com sucesso e com a certeza que foi bom. Porém, as coisas tem mudado um pouco e não sinto mais vontade de cantar esse mantra.
Confeso que estou surpreso com essa vontade. Não esperava sentir esse sentimento antes de meus 30 anos. Isso não quer dizer que o sedentarismo de espírito me atingiu. Não, pelo contrário. Faço coisas novas e busco coisas novas. Cursos, exercícios, afazeres, pessoas, idéias. Gosto de acrescentar. Sou do tipo de pessoa que quando vai cozinhar, tende a colocar todos os itens que estão na geladeira em uma mistura que, em geral, chamo de gororoba. Não é minha vontade pelo novo que mudou, Mas o sentimento de sentir necessidade pelo novo. É aí que não mais sinto a ansia pelo novo. E isso é confortável pra caramba.
Sinto a mente aberta. Encaro com mais naturalidade as mudanças. Assassinei a minha ansiedade pela vida. Ainda rouo as unhas em dias de jogos do São Paulo e ainda fico nervoso quando tenho que resolver assuntos importantes. Mas não me forço a encarar coisas porque devo, mas sim porque quero.
Para contextualizar meu sentimento, vou falar um pouco das razões que incentivaram a abertura desse blog.
Quando iniciei esse blog, pensei o mesmo como sendo uma ferramenta multiuso. Primeiramente era uma plataforma coletiva de interação de colegas com idéias semelhantes sobre assuntos diferentes. E assim seguiu por um tempo. Logo no começo, percebi que a idéia era muito mais uma idéia do que uma realidade. Algumas pessoas interagiram, mas não com a velocidade e forma como imaginei. Porém, eu percebi que havia gostado de uma coisa sobre o blog. Algo que eu imaginava antes.
Muito mais que escrever minha opiniões e idéias, eu curti muito escrever no blog. Exercício que me ajudou muitíssimo a melhorar minha forma de articular minhas idéias e escrever meus pensamentos. Assim, o blog foi mudando de objetivo pra mim, e aos poucos deixou de ser uma ferramenta de interação e passou a ser uma ferramenta de diversão. Escrevia idéias e sentimentos facilmente. Dava dicas para amigos (que ainda acompanhavam o blog) e adorava os poucos comentários que apareciam.
Porém, a um tempo atrás, eu cantei o mantra da mudança e o prazer da escrita e da sublime interação foi substituido por outros prazeres distantes desse. E assim fui abandorando o blog. E o fiz por praticamente 2 anos. Com publicações esporádicas e sem condução própria. Ao mesmo tempo em que não sentia vontade de escrever, fui me chateando por ver abandonado o espaço pelo o qual um dia tanto gostei de me expressar.
E hoje foi justamente um desses dias. Acessei o blog e fiquei triste por ver tal abandono latente e me forcei a escrever algo. Apenas o sentimento que me ocorreu no dia de hoje, quando acessei esse "abandonado" espaço. A partir de hoje, vou tentar voltar mais por aqui. Valorizando a transformação contida na continuidade e da frequencia, mas não deixando de considerar a importancia do rompimento e da quebra para a (re)evolução. 

22 julho, 2010

Sonho de gente grande

Ontem estava lendo um livro chamado Contos Checos. E como o título já diz, são contos, histórias curtas, produzidas por escritores da República Checa.
Entre os contos que li, percebi uma singularidade. Todos utilizavam de linguagem metafórica para descrever os cenários e as histórias. Conversas com animais, metamorfoses de vegetais e mudança no formato do terreno, tudo para dar ao leitor uma visão holistica do que está acontecendo na cabeça do personagem no momento de sua breve "vida".
Em uma das histórias o escritor Ivan Vyskocil, explicita o sonho de seu personagem, José. Seu personagem deseja ser grande, adulto, formado, um exemplo. E para isso ele tem uma idéia em mente. Comprar um carro! Na sua imagem, um carro é tudo o que uma pessoa pode querer, porque com ele não se perderia mais tempo esperando o transporte coletivo, se faria mais coisas em menos tempo, não correria o risco de ser importunado por inconveniencias passageiras, enfim, para José um carro mudaria a vida de qualquer pessoa. E além de todos os benefícios que o carro pode trazer, ele ainda tem o poder de ser um rito de passagem.
O poder de ser rito de passagem se dá, na cabeça de José, pelo significado de dirigir um carro. Escolher seu próprio rumo, o destino de sua vida. Com o carro, as possibilidades de passar em qualquer rua para fazer o trajeto diário se abre. Não se frequenta sempre as mesmas vias, como com o transporte coletivo. O carro é autônomo. Ele é o que realmente diferencia as pessoas entre crianças e adultos, verdes e maduros, crus e cozidos. Uma pessoa com carro é uma pessoa, sem carro é ainda um projeto.
Essa história toda me remeteu a uma simbologia do poder das coisas. E como um carro significa algo muito além de um meio de transporte. Ou como uma roupa significa muito mais que apenas um pano para cobrir o corpo. Ou ainda como gestos e formas de andar podem dizer bastante sobre a classe social e a história pessoal. Ou mesmo, voltando para história do carro, como a posse de certos objetos resignifica a vida da pessoa. Como é o exemplo da posse de armas.
A posse de um simples bastão pode signicar a possibilidade de ... um indivíduo colocar sua cabeça para cima e estufar seu peito. Se estiver trajado especialmente para isso então, isso pode agregar valores morais inimagináveis. Infelizmente essa realidade é sofrida por muitos. Policiais, seguranças, vigias e todo o tipo de supervisão orientada para coibir ações não desejadas tem o respaldo, seja da sociedade, seja de instituições privadas, para oprimir aqueles que passam por cima das normas. Normas morais, imorais, econômicas, pessoais, personalizadas, institucionalizadas, corrempedoras, enfim, todo tipo de normatização que tem a intenção de padronizar comportamentos e atitudes.
Não podemos reclamar muito sobre isso afinal, aceitamos normatizações. Ou desejamos as. Locke, Hobbes e Rousseau bem sabem disso. Aceitamos para vivermos em harmonia, com a sapiencia de que tudo vai ocorrer da forma como foi "assinado".
Sendo assim, vou contar um "causo"...
Moro em Curitiba. Para aqueles que não moram aqui, Curitiba é tida como uma cidade com um dos sistemas de transporte mais eficientes do Brasil (alguns dizem ser até do mundo - mesmo tendo que andar como sardinha enlatada todos os dias!). Esse sistema de transporte basicamente pode ser traduzido por um complexo de ônibus interligados, que atuam através de terminais. Os terminais centralizam e distribuem os ônibus pela cidade. E esses terminais são conectados. Você pode viajar de terminal em terminal e chegar do outro lado da cidade em pouco tempo (diz a lenda). Enfim, o que quero contar pouco tem a ver com o transporte público. Mas sim com as normas e regras impostas ao redor do mesmo. Basicamente, onde quero chegar, é no tratamento dado a ciclistas na cidade de Curitiba. Uma cidade que é tida como um dos exemplos no quesito transporte público não tem realmente uma política de expansão ou resignificação do transporte não-motorizado em duas rodas. Um exemplo disso é a forma como fui tratado quando, por deslize, entrei em um terminal de ônibus com minha bicicleta. Eu já sabia que bicicletas não são permitidas no terminal. Dizem que é por nossa segurança. Ok, pode até ser. Mas se eu não passou no terminal tenho que passar pela rua. O que é mais perigoso para mim, desviar de dois ônibus parados no terminal ou competir com carros a toda velocidade nas ruas que passam as voltas do terminal? Bom, esse é um dos pontos que toco para chamar a atenção da sociedade dos carros.
Outro ponto que quero tocar é a forma como os seguranças e vigias, trantam os ciclistas quando esses utilizam-se do terminal para seguir o seu caminho. Eu, mesmo que equivocadamenten, fiz isso na última segunda-feira. Em um ato totalmente sem intenção entrei em um terminal (que basicamente é uma rua onde param os ônibus para coletar as pessoas). Como só me toquei que havia entrado no terminal quase no seu final, resolvi continuar e passar rapidinho. Quando estava a dois passos do terminal surgiu um vigia, guarda, segurança ou sei lá o que do terminal. Portando seu cacetete, ele o empunhou e o apontou na direção do meu rosto, dizendo palavras como: - Parando aí! Parando aí!!!
Eu respondi: - Desculpa senhor, entrei por engano.
- OK, agora é só fazer meia volta e passar por fora do terminal. Disse o vigia
- Mas senhor, deixa eu passar, estou quase fora do terminal. Justifiquei
- Se eu deixar você, vou ter que deixar a todos. Por isso, ou você dá meia volta ou terá que pagar a tarifa de ônibus de R$2,20. Se você não pagar eu vou TOMAR sua bicicleta e prende-la até você pagar a tarifa de liberação. Disse o Vigia
Nesse momento, olhei para o lado e haviam mais dois vigias indo na minha direção.
-Que isso cara. Disse.
O vigia encostou na minha bike.
Eu dei um passo pra trás e virei com rapidez.
Saí pedalando na direção que havia entrado no terminal. Aproveitar pra mandar um:
-Só porque tem um pedaço de pau na mão acha que é grande coisa. Enfia esse cacetete no cu.
E sai pensando como algo tão simples, como um pedaço de madeira e uma roupa com o dizer segurança, pode fazer diferença na vida de uma pessoa. Se tudo isso fosse pó, chamaria de cocaina!!!

24 junho, 2010

Conversas atravessadas

Estávamos no ponto de ônibus, que em Curitiba é chamado de tubo por sua estética peculiar.
A nossa frente estava a porta de embarque, já aberta para a parada do ônibus e o embarque da tripulação. Além dos passageiros, também se encontrava dentro do tubo o cobrador, encarregado de sua administração e cobrança de tickets.
Enquanto esperávamos, veio vindo, pelo corredo de ônibus, um velho senhor caminhando em velocidade esperada. Cabelos grisalhos contra o vento. Roupa confortável e, na mão, uma bengala. Não a fazia de suporte. Apenas a trazia como quem leva um livro a passear sem a intenção de folha-lô.
Chegando ao ponto de ônibus, o senhor fez questão de pagar a sua passagem. Mesmo sabendo que pessoas daquela idade são isentos desse esse tipo de coisa. O senhor fez questão de comprimentar o cobrador também, com um bom dia mais morto que vivo. O bom dia do senhor, voltou com outro bom dia do cobrador. E a conversa começou.
-Bom dia. Disse o Senhor.
-Bom dia Sr. Jorge. Disse o cobrador
-Que ótimo. Respondeu o Senhor
-Sabe porque eu lembro do nome do Senhor, Sr Jorge?
-Hummmmm?
-Porque meu irmão chama-se Jorge.
-Entendi.
-Gente boa. Disse o cobrador.
-Obrigado. Respondeu o Senhor. Obrigado. Novamente ele disse
-Sabe que nós gostamos muito do senhor, né! Disse o Senhor.
Enquanto isso, o ônibus chegou.
Hora de embarcar.
-Até mais seu Jorge. Disse o cobrador
-Até seu José. Se despediu o velho senhor.

04 março, 2010

Troca de frases...


Com 1 hora vaga entre uma tarefa e outra na minha nova rotina de colocar a vida em ordem, acabo em uma loja de bugingangas aonde uma escultura me chama atenção pela sua beleza e simplicidade. Logo se aproxima uma senhora de meia idade e me pergunta:

- Você acha que isso fica bom pra presente?

respondo:

- Eu particularmente gosto muito, mas se é boa pra presente vai depender do presenteado!

foi quando a senhora abre a boca e fala:

- É estão usando muito esses escravos por aqui!

foi quando suspirei e pensei...

"Faz tempo minha senhora...mas agora não são somente os desembarcados dos navios e sim toda uma população...sim continuamos escravos!" e sem conseguir expressar tudo o que pensava me retirei com um sorriso amarelo.

12 fevereiro, 2010

Repente do BBB

Olá carríssimos. Recebi estes dias de uma amiga um email, no mínimo bem criativo, que gostaria de estar compartilhando com vocês. Fiquem à vontade para encaminharem este conteúdo de email para amigos e afins ... mas fique tranquilo, você NÃO é obrigado... nenhuma praga, má sorte, zique-zira, ou uma nova paixão ou amor irá acontecer por causa disso ...
Valeu Mog ...

BIG BROTHER BRASIL

Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa
Bárbara (BA), residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dá muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mau exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.

FIM
Salvador, 16 de janeiro de 2010.

30 janeiro, 2010

Livro aponta crise na qualidade dos sambas de enredo do carnaval

Direto do sítio www.ig.com.br Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro

Os sambas de enredo podem estar em extinção. O ritmo vem se descaracterizando desde a década passada

Autores indicam os sete melhores sambas de enredo da história

Os sambas de enredo, como são conhecidos hoje em dia, pouco têm a ver com o que lhes definiram e diferenciaram ao longo dos anos, dentro da música popular brasileira. É essa teoria que Alberto Mussa e Luiz Antonio Simas expõem em “Samba de Enredo: História e Arte”, recém-lançado pela editora Civilização Brasileira.

Para os autores, essa “morte” do gênero musical foi anunciada com o conhecido samba da Acadêmicos do Salgueiro, que venceu o carnaval de 1993 com o enredo “Peguei um Ita no Norte”. Desde então, o refrão ‘explode, coração/ na maior felicidade’, entoado até em estádios de futebol, passou a ser copiado e recriado à exaustão. “O ‘explode coração’ funciona bem para os blocos de rua do Leblon, não para um desfile de escola de samba. Mas as pessoas acham que é fantástico. Virou referência para todo mundo. Acham que samba tem que ser feito para dar pulinhos, balançar os braços e sacudir. Criou-se o ‘samba-frevo’”, critica Mussa, que é salgueirense.

A partir daí, as baterias tiveram seus ritmos alucinadamente acelerados, o que acarretou a perda da qualidade das melodias. “Transferiram para as escolas uma característica dos blocos de rua, achando que carnaval é uma coisa alegre. Confundiram escola de samba com bloco, numa época em que os blocos tinham acabado na cidade”, continua ele.
Construção épica

O que determina um samba de enredo, de acordo com os pesquisadores, é que, ao contrário de qualquer outro tipo de música urbana, sua construção não deve ser lírica, mas épica. “É uma manifestação objetiva de um tema, não é o sentimento do narrador ou do compositor, mas uma dissertação sobre um assunto que não foi proposto por ele, e sim pela escola ou pelo carnavalesco”, afirma Mussa.

Para ele, a perda dessa característica, trazendo uma conotação mais subjetiva aos versos, vem diminuindo o gênero. Os autores ainda citam outros fatores, que também contribuíram para o empobrecimento do ritmo musical.

Simas cita os enredos abstratos e a chegada de empresas privadas junto às agremiações, surgindo a era dos sambas patrocinados. “Em 2002, a Beija-Flor e o Salgueiro falaram de aviação. A primeira patrocinada pela Varig e a segunda pela TAM. Você até pode não ter um bom samba, tendo um bom enredo. Mas se você não tem bom enredo, dificilmente terá um bom samba”, alerta ele, sambista do Império Serrano e historiador da UFRJ.

Neste ano, eles lembram que apenas duas escolas apresentam autênticos sambas de enredo, nos moldes tradicionais: a Imperatriz (“Brasil de Todos os Deuses”) e a Vila Isabel (“Noel, o Poeta da Vila”, este composto por Martinho da Vila). “São letras que fogem do padrão convencional de melodias”, afirma Simas.

Os piores de 2010

Entre os piores da safra 2010, ambos os autores citam o da Grande Rio (“Das arquibancadas ao camarote nº 1. Um Grande Rio de emoção na Apoteose do seu coração”) e o da Portela (Derrubando Fronteiras, conquistando liberdade... Rio de paz em estado de graça!”). “Virou moda as empresas quererem fazer citação de suas marcas no meio da letra. A Portela vem falando de inclusão digital, mas é patrocinada pelo computador Positivo. Isso fica horrível num samba. Não dá também para cantar o ‘Camarote número 1’ na letra da Grande Rio”, aponta Mussa.

O livro vem ajudar a elucidar questões como a da evolução do samba, até chegar ao que se considera ser a decadência atual das músicas dos desfiles de carnaval. Apesar do pessimismo quanto ao gênero musical, Simas e Mussa creem que a contribuição da obra vai além. “É a primeira vez que o surgimento do gênero é tratado como um processo histórico”, diz Simas.

Os sete melhores sambas de enredo de todos os tempos, segundo os autores:

• “61 anos de República”, do Império Serrano (1951) – “É o primeiro samba que traz todas as características de samba-enredo. É uma narração épica, com melodia suave”, diz Mussa.

• “Seca do Nordeste”, de Tupi de Brás de Pina (1961) – “A escola já nem existe mais. Foi a primeira vez que foi retratado o problema da seca do Brasil num samba de enredo. Jamelão acreditava ser esse o maior samba de todos os tempos”, afirma Mussa.

• “Navio Negreiro”, do Salgueiro (1957) – “Foi a primeira vez que a escravidão foi retratada com ênfase na grandeza da violência”, analisa Simas.

• “História do Negro no Brasil”, mais conhecido como “Sublime Pergaminho”, da Unidos de Lucas (1968) – “Nesse samba a abolição dos escravos não foi atribuída unicamente à Princesa Isabel, mas à luta dos próprios negros. É um ponto de vista de um fato histórico”, afirma Simas.

• “Os Sertões”, da Em Cima da Hora (1976) – “É uma demonstração de que samba não precisa ser feito para as pessoas ficarem alegres. Além de resumir muito bem a belíssima obra de Euclides da Cunha”, diz Mussa.

• “Glória e Graça da Bahia, do Império Serrano (1966). “É um incrível samba do Silas de Oliveira. Me causa comoção, pela letra que possui. É monumental”, diz Simas.

• “Chico Rei”, do Salgueiro (1964) – “Sintetiza a revolução que a escola viria a fazer naquela década, em termos de estrutura de carnaval. Além de ser, entre todos os sambas de temática afro, o mais bonito”, afirma Simas.

18 janeiro, 2010

Conversa de loja de conveniência

Dois rapazes na fila do caixa, esperando atendimento.
A ansiosidade fala por si, e a inquietude se expressa nas palavras:
- Que demora heim! Esbraveja o cliente.
- É mesmo, está demorando muito. Completa o próximo da fila.
- Eu nunca gostei do atendimento dessa loja. Imenda.
- Nem eu, só venho aqui porque não tem nenhum outro mercado por perto. Conclui.
- Pera aí meu. Da onde você é, to sentindo algo estanho no seu sotaque. Pergunta o rapaz que está por último.
- Sou da lituania. Responde com naturalidade.
- Caramba!!! Nunca pensei que conheceria alguem da lituania! Que interessante. E a quanto tempo você está por aqui?
- Já faz um tempinho heim. Acho que mais que 10 anos.
- Putz, 10 anos !? Isso é uma vida!! Quantos anos você tem?
- Estou com 32.
- 32? Isso quer dizer que você viveu o fim da União Soviética, né ?? Pergunta com empolgação.
- Vivi sim. Responde friamente.
- Mas me conta!! E aí ??
- E aí o que ?
- Como assim e aí o que?? Me fala o que você sente com isso! O fim da URSS não significou nada para vc? Ou para a sua família? Ou mesmo para o país?
- Bom, significou sim. Mudou um pouco, mas tá quase a mesma coisa.

Nisso, a fila anda. E depois de atendido o rapaz da lituania vira e se despede.
- Mas pera um pouco aí. Pede o outro. Quero saber mais uma coisa.
- Blz. Mas rapidinho blz ? Tenho q tomar o meu rumo.
- Blz, rapindinho! concorda o inquisitor.
Depois de ser servido ele continua o inquerito. Aponta a direção para irem caminhando e retoma o assunto:
- Então, mas me fala, vc era adolecente quando tudo aconteceu, né ?
- Sim, era adolecente.
- Já trabalhava?
- Não.
- E como era na escola? As aulas de geografia e história mudaram do dia para a noite?
- Não.
- Não ?Estarrecido continuou. Mas quando acabou a URSS não mudou tudo?
- Mudou, mas as mudanças são gradativas. Fomos sentindo com o tempo. Ou melhor, foi uma mudança tão tranquila que mal sentimos. O que foi mais sensivel foi o fim das cotas para comida, cigarros e etc. Além do fim das filas para pegar as cotas.
- Tinha fila pra pegar as cotas é?
- Sim, tinha muita fila. Toda semana era a mesma história. Alguem da família ia lá e demorava um bocado. Mas pegava tudo de uma vez. Açucar, sal, pão, cigarro, bebidas e etc.
- E tinha que pagar para pegar isso ou era só mostrar um documento ?
- Tinha que pagar.
- Putz, sério? Perplexo.
- Sério! Mas não para tudo. A maioria das coisas a gente pegava mostrando um carnê.
- Como assim?
- Alguns itens eram disponibilizados através de um carnê diário. Outros itens tinha que pagar para pegar. Mas esses são os extras.
- Extras? Desiludido.
- Sim, o que era vendido no mercado negro. O que não era disponivel através das cotas semanais e mensais. O que era excesso de limite.
- Hummm, entendo. E o mercado de trabalho, mudou ?
- Mudou.
- Muito? perguntou o inquisitor.
- Razoavelmente.
- Como assim, razoavelmente?
- Nada mudou de repente. Foi passo a passo. As empresas não entraram com tudo de uma hora para outra. Foi gradual. Mesmo assim, você não pode comparar aqui com a Lituania. Continuamos muito diferentes. E falo isso em vários aspectos.
- Sim sim, imagino. Mas e sua família, mudou de emprego? O que seu pai fazia antes e o que ele faz hoje?
-Meu pai morreu. Respondeu com seriedade
- ..........
- Olha, eu tenho que ir.
- Lógico! Vai lá. Foi mal ter prendido vc aqui.
- Até mais.
- Até.

Da folha, do veríssimo, de comédia.

Os dois menores e MELHORES contos de fadas do mundo !!!

1.-) Conto de fadas para mulheres do séc. 21
Era uma vez uma Linda moça que perguntou a um lindo rapaz:- Você quer casar comigo?
Ele respondeu: NÃO!
E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na Praia, comprou outro carro, mobiliou sua Casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.O rapaz ficou, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER. FIM!!!
(Luís Fernando Veríssimo)


2.-) Conto de fadas para mulheres do séc. 21
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã. Então, a rã pulou para o seu colo e disse: - Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: - Nem fo....den...do! FIM!!!
(Luís Fernando Veríssimo)

12 janeiro, 2010

Sitio de sociologia - sociologia em rede

Atenção aos sociologos interessados.
Vagando pela internet encontrei um sitio que pode se tornar interessante em pouco tempo. É um portal de sociologia que pretende reunir discussões, vídeos, idéias, pessoas, textos, artigos, blogs, foruns, links, eventos, enfim, tudo que gira em torno da sociologia que todos os sociologos tem necessidade de debater, expor e fazer público.
Descobri o sitio a pouco tempo e, aparentemente, o sitio também foi criado a pouco tempo. Existem poucos grupos de discussão e poucos membros, mas o que se mostra parece promisor. Se as pessoas utilizarem essa ferramenta com seriedade por se tornar algo produtivo na condição de auxiliar debates e construção de idéias no caminho de amadurecimento da sociologia.
O sitio é http://sociologiaemrede.ning.com/

tempo de sobra?

Se você é daqueles que curtem ficar migrando de sitio em sitio a procura de material de boa qualidade na internet, tenho uma boa ferramenta para indicar.
É o sitio http://www.stumbleupon.com/home/ - como ele você procurar sitios de afinidades com muita facilidade, além receber dicas semanais por e-mail de sitios que poderão chamar a sua atenção. O sitio acumula dados sobre você, suas vontades e seu histórico e lhe oferece semanalmente cerca de 10 sitios que possam lhe ser interessantes. Além disso, o sitio também envia uma lista dos 10 sitios mais visto através do próprio sitio. Possibilitando assim que você explore mais materiais afins e diversos.
Essa é uma ótima ferramenta de conhecimento e descobrimento da internet. Vale a pena usar.

11 janeiro, 2010

Nada se perde, tudo se transforma

Atitudes que fazem mal também servem como estímulo para o crescimento interno.

Nada como um dia após o outro.
Nada como o tempo, para curar feridas e renovar esperanças.
Nada como a imprevissibilidade do novo se transformando em combustivel para continuar o caminho.

Te digo uma coisa, quanto mais vivo mais vejo que aqui, nesse mundo, tem gente que não tem nada a perder para fazer mal aos outros.
E as intenções que levam esses a espalhar a semente do ódio, nem sempre é a vingança. Também podem utilizar o prazer a fim de destruir momentos ou vidas por uma simples risada.


Tenho uma história para repartir...

Aconteceu na rua.
Era de noite e poucas pessoas andavam pelas calçadas.
Poucos carros passam por aí. A neve de inverno deixou as ruas perigosas para o tráfigo. O asfalto congelado dificultava o movimento. Tanto pessoas como carros eram raros naquela hora.
Porém, perto da estação de trem havia um canto escuro, onde alguns tomavam um trago aparentemente para se livrar do frio arrebatador.
Eram certa de 4 pessoas que entre tragos e outros cuspiam e falavam alto. Quando terminavam cada lata a atiravam à rua, sem pretenção de apanha-las posteriormente.
A frente deles um ponto de ônibus, em oposição a estação de trem. Sempre sombriu e com ar de abandonado. A impressão para quem olha o ponto de ônibus cercado de pessoas altamente alcoolizadas ao redor é a de que ele não era utilizada a um bom tempo, ou pelo menos desde o momento em que aquelas pessoas teriam chegado ali.

Do outro do lado da cidade, um cara acabou de terminar a sua jornada de trabalho.
O que mais quer fazer é ir para a sua casa, junto do calor de sua mulher e filho que já se encontram deitados a ponto de dormir.
O rapaz tem um longo caminho pela frente. São dois ônibus até chegar em casa. Além de uma pernadinha. Mas nada que desanime esse caboclo. Já passou por momentos piores e esse até lhe parece tranquilo.
Quando está chegando no ponto de ônibus onde irá pegar a segunda condução para a sua casa, um morador da rua lhe para pedindo um cigarro. A resposta vem negativa em tom de estranhamento. Isso dificilmente acontece com ele. Não é fumante e não costuma dar mole quando está andando pelas ruas da cidade. De qualquer forma, não se importou com o episódio e seguiu na caminhada, rumo ao segundo ônibus.
Outra vez, no meio do caminho, aconteceu algo. Dessa vez era sua cabeça, lhe surpreendendo com uma premonição do que poderia acontecer pelos caminhos escuros que passava. Nada muito sério ou que devesse ser levado a sério. Idéias e possibilidade são muitas e elas só acontecem de acordo com o conjunto de ações e reações que se sussedem na nossa vida. A premonição foi só uma idéia, ele pensou. E continuou sem exitar. Se aproximando do caminho, a sua frente, ia uma garota. Andar lijeiro e cabeça à baixo. Não só por que era noite e nada se via, mas também para evitar o frio e o tropeço indesejado nas calçadas congeladas.
Ela parou no mesmo ponto de ônibus que ele. Junto com as pessoas alcoolizadas.
Eram os únicos por ali naquela hora.
Cansado, o rapaz procurou algum lugar para se encostar enquanto esperava pelo õnibus. No entanto o único lugar para se encostar estava sendo ocupado por 4 rapazes bebados. Assim, ficou de pé, esperando ansiosamente o ônibus que o levaria de volta pra casa.
Três minutos se passaram até que, por sua surpresa, duas pessoas estavam a suas costas. Assustado, o rapaz olhou para trás. Eram duas pessoas, das quatro que estavam bebadas. Dois rapazes aparentemente da mesma idade. Quando notaram que foram vistos, tomaram a frente e perguntaram em uma ligua estrangeira algumas frases que não foram intendidas.
Logo depois tentaram iniciar uma conversa em inglês. Porém as condições físicas que essas pessoas ficaram depois de tanta bebida não permitiu que uma conversa fosse iniciada.
Assim, se despedindo, um dos bebados estendeu a mão dizendo adeus.
Nisso o seu colega, sem pretenções nenhuma estendeu a mão também, mas com o punho fechado, no meio da cara do rapaz.
Esperto e lijeiro, o rapaz se esquivou do soco, deu um passo para trás e observou o que estava acontecendo ao seu redor. E vendo todos os outros se aproximando dele, correu. Virou o quarterão e se acalmou. Andou mais um pouco e chegou no ponto da frente. Pegou o mesmo ônibus que iria pegar. Sem atraso.
Quando estava andando para o outro ponto perguntou, o que há de errado com essas pessoas ??

09 janeiro, 2010

O preso da cela

Aqui é só bica mano, bica!

Ou te passam a rasteira ou você que passa.
De qualquer forma, você vai para o chão.

Se tentar ser gente boa aqui, logo aprende que isso não presta.
Não presta pra nada.
Vem educação, sorriso e prontidão. Volta rispidez, seriedade e ignorancia.

Na própria lingua ou em ligua estranjeira. O verbo é reto, curto e grosso.
O verbo é a bica.
Funciona sempre bem na bunda. Mas pode vir também na direção da cabeça e, mais comumente, nas costas.

Sempre que você pensa que as coisas se acalmaram ou que tudo parece estar encaminhado. Ai vem ela. Cruelmente destruindo planos e mudando rotas. A bica faz com que os corações se esfriem e que as opiniões mudem. Ela não avisa a chegada. Chega chegando.
A bica desilude.

Surge na maioria das vezes através da falta de honestidade e sinceridade. Ganhando força e impulsão com o passar do tempo.

Alguns choram, outros lamentam.
A maioria aprende a dar rasteira. Entra na jogo e começa a fazer valer as vontades.
Aprende a viver na selva.

Comendo pedra.
Como todo animal que vive na sel(v)a.

04 janeiro, 2010

Ano novo no ponto de vista de um trabalhador ilegal.

Quando a inocencia termina e o sonho de criança se vai, deixando para tras um cotidiano cruel dada a massificação do trabalho diário, as sensações humanas se transformam em suspiros passageiros que não se fazem mais sentir. Apenas alguns momentos atípicos servem de inspiração e filosofia, na dura caminhada do dia-a-dia pelo pão que alimenta os sonhos.

Entre indas e vindas, a maioria dos momentos de inércia e estagnação são separados por segundos de conflito interno. A não congruencia nas atitudes externas leva a um desentendimento do exterior, trazendo para dentro do trabalhador um sentimento contraditório ao sentimento de letargia que o aflinge todos os dias.
O trabalhador está acostumado com a frieza no tato. A falta de energia nas gratificações. Com a cobrança do patrão. O criticismo do clientes.
Ele sabe muito bem o que é se sentir excluido do ambiente em que está. Também sabe se comportar da melhor forma possível para que isso não seja evidenciado e demonstrado.
O trabalhador tem plena noção do que faz e onde faz. Sabe o que é trabalhar pesado e sabe quando está coçando o saco. Entende a justiça no salário em que ganha e despreza a injustiça na repartição dos lucros.
O trabalhador não escolhe entre dias, horas, meses e anos.
Ele trabalha.
E para ele não existem feriados prolongados ou datas comemorativas.
A jornada é dura e existem os dias em que trabalha e os dias em que não trabalha.
O resto é para os outros, os que podem.
A cachaça acompanha a caminhada. Assim como a família e os amigos.
A sua situação não deixa com que aproveite a vida.
Não pode fazer barulho. Não pode revirar o lixo dos outros.
Não pode protestar, reclamar, respirar.
Um passo errado e o sonho se foi.
Tudo acaba e a história continua. O que poderia ser diferente é igual novamente.
Mais um dia na vida do trabalhador ilegal.

17 dezembro, 2009


O que isso te faz lembrar ?

16 dezembro, 2009

Do outro lado do muro, o que vc tem a ver com isso ?

Ouço muitas coisas na rua. Também as ouço no meu trabalho.
Quando tenho oportunidade de me envolver em alguma atividade coletiva, também ouço.
São apavorantes.
Desprezíveis.
Inacreditáveis.

Um exemplo do que estou falando?
aí vai ...

Algumas cidades no norte da Itália estão fazendo uma campanha para esse natal, chama-se "natal branco". Essa campanha é destinada à todos os italianos da região norte. Tem como objetivo resgatar o "verdadeiro" espírito natalino, reforçado pela unidade nacional. Para isso, o governo aceita toda e qualquer informação sobre imigrantes ilegais que estão morando na região a fim de manda-los de volta para o lugar que vieram, trazendo assim o verdadeiro espírito natalino italiano, focado na unidade nacional dos cidadãos italianos, o natal branco.

fonte desconhecida - boato popular.

Ainda tenho um outro exemplo.

Morando na Irlanda a dois anos convivo com muitas pessoas diferentes de mim. Não só os nativos na terra, mas muitos outros imigrantes como eu. Que buscam seu espaço na sociedade e tentam se fazer ouvir(mesmo com o inglês ruim).
Entre os imigrantes, as nacionalidades são muitas - Britânicos, Portugueses, Espanhois, Romenos, Poloneses, Italianos, Alemães, Australianos, Americanos, Canadenses, Indianos, Coreanos, Chineses, Neo-zelandeses, Sul-americanos, Africanos, Asiaticos, entre outras nacionalidades...
Escutando pessoas falarem disso e daquilo, fui peneirando o sentimento geral dos nativos para com os imigrantes. Pude também evidenciar um debate sobre grupos etnicos no qual tudo de explicitou.
Poloneses, Romenos, e todos as outras nacionalidades que formam o leste europeu não são considerados europeus! E não são desejados. Enquanto Americanos, Canadenses, Australianos, Britânicos e Neo-zelandeses tem maior respeito e respaldo, sendo considerados mais próximo geograficamente que nacionalidades que dividem o mesmo território. Sendo objeto de desejo e consideração.

Fonte desconhecida - boato popular

Além disso ainda tem:
-Nossa !!!! Quatro irlandeses tentaram, mas foi um brasileiro que conseguiu.
ou
-Você viu como as fronteiras dos paises desenvolvidos estão mais severas?? Então, vão piorar. Cada vez vai ficar mais dificil entrar nos paises do norte do globo. Sabe porque ?? Por causa do aquecimento global. O mundo vai ficar tão quente que o único lugar que vai dar para morar sem morrer de calor são os paises do norte(leia-se Europa e Eua).


E aí, são ou não coisas estranhas de ouvir por aí?
Não?!?!?
Talvez só você vindo aqui e ouvindo isso para sentir o que sinto.
É um sentimento de destranhamento. De exclusão.
Tudo se torna claro depois de um tempo.
O que parecia ser apenas um comportamento cultural ganha valor. E não da mais para ver as coisas como eram antes. Não sei se o ambiente maquia tudo. Ou mesmo a diferença na lingua.
Mas as atitudes das pessoas não são tão simples, acabou essa história de ser normal.
O olhar significa mais do que "ver".
Ele significa classificar, determinar, separar.

Percebi que os mesmo problemas que existem de um lado do mundo, existem de outro. Porém, pior.
E talvez seja pior porque agora eu estou do outro lado do muro. Antes - classe média, moreno claro, bons habitos, escolaridade alta e etc ...
Agora - Estou fora da antiga realidade.
Não sou mais o que era. E a mudança do espaço geográfico também mudou minha condição de ser.

Agora sou imigrante. Isso faz muita diferença.


Antes de terminar, gostaria, mais uma vez de comentar uma coisa que ouvi por ai ...
Assisti a uma palestra sobre a cultura árabe na europa.
Papo-vai e papo-vem alguem levantou a questão: Porque as mulheres árabes tem que usar a burca? Isso é um elemento de extrema opressão contra as mulheres.
Porque os árabes não se vestem normalmente, como todo mundo?
Pera aí, como assim Todo mundo ???ai, essa doeu.

Depois de ouvir isso eu parei de pensar no debate, que se direcinou para o uso da burca e sua adaptação as normas de segurança internacional.
Eu me prendi a outro ponto.

Que tal discutirmos a branquização do mundo? Principalmente aqui na Europa é ridículo de ver a forma com que as pessoas são convidadas(forçadas) a se adequar as normas estéticas brancas. Raspagem dos pelos, alisamento do cabelo, ulhas postiças, vestes sociais, e assim vai ...
O que é mais normal, o terno decotado ou a burca?

Tô falando, tem coisa muito estranha acontecendo por aqui.

13 dezembro, 2009

O foco da foto

They say all the time - GET THE WHOLE PICTURE.

But on the other hand this is a very funny quote.
How do I get the WHOLE PICTURE if I already have traces to analisy from my cultural background?

Ou como o Felipe bem postou abaixo. "Quando cabe decidirmo-nos de nossa própria vocação,estando o significado sempre em nosso olhar." Sim, o significado sempre se encontra em nosso olhar. Em nossa mente. Em nosso recorte.
Observar a foto inteira nos ajuda a entender a complexa relação em cadeia onde tudo está significado, pelo outro. Como tudo é interligado e funciona em comparação e balança.
Vou sempre querer entender o processo todo, porém a importância que darei para cada processo, para cada relação, será única. Minha e provavelmente de mais ninguem.