20 março, 2011

Is really a pity what happened in Japan?

What happened in japan is one of the worst disasters in human history. No doubt about it. I didn't like to watch the scenes of the tsunami or the earthquake that television keeps showing over and over again. As curiosity, as a way to atract more propaganda and more money of their companies.

Anyway, that's no my problem. What I'm focussed is the way everybody is feeling for Japanese souls.

Almost all people are feeling sorry and wishing the best for Japonese people in Japan. All these sentiments remind me the country's position in world's economy. One of the top 10 countries!

What does it mean? They produce a lot of goods. What does it mean? They are one of the poles of money concentration in the world. What does it mean? Their wealthy is part of the sufferness of people from Africa, Asia and América.What does it mean? So many things I'm do not want to write about now.

Let's be focussed in economy. We could say Japan invested its money in tecnology. To do it, the took people out from country side, built nice cities, and settle a plan to import commodities and export tecnology. Not so simple of course, but an abstract is that, Japan not only built cities and concentrade people on urban enviroments, but built eletrical and nuclear plants to supply the eletricity they will need to balance positively the economical balance.

Now they have a problem. Not only their problem but a world problem. The nuclear plant has been hardly affected and their is a risk of leaking or even explosion of nuclear products. An event that will really affect every citizen in the world.

Imagine any poor country that was negociating with Japan. Selling cotton, soy, petrol, iron, fruits, sugar, whatever, those kind of priceless commodities that must be sold by tons to by any computer tecnology or whatever. Those producers could have problems with nuclear leaking. This can contaminat the water and soil, it can travel through the sky, as clouds, raining chemistry nuclear products to all over the world. It can destroy the gain of thounsands of families and many countries.

Everyone is feeling pity of Japan. But honestly, they are one of the responsables for the economical situation we facing. Sooner or later, Japan will reborn. No doubt of it. But what about the inheritance of a nuclear leaking. Is something to be seen and talked later. But we cannot have sorry feeling now. We must stop to think about the direction we taking. Is this way of living good enough? What is good?

Don't feel sorry. Think!

10 março, 2011

A frequência da ausência é uma presença da frequência

Sempre tive medo de cair na monotonia. Credito esse medo as pessoas que me cercaram na infância. Que na minha opinião não passavam de bons conselheiros protetores de minha individualidade e personalidade.
Construi com isso meu mantra de vida. Mudar, sempre. Já repito esse mantra a alguns bons anos. Sempre com sucesso e com a certeza que foi bom. Porém, as coisas tem mudado um pouco e não sinto mais vontade de cantar esse mantra.
Confeso que estou surpreso com essa vontade. Não esperava sentir esse sentimento antes de meus 30 anos. Isso não quer dizer que o sedentarismo de espírito me atingiu. Não, pelo contrário. Faço coisas novas e busco coisas novas. Cursos, exercícios, afazeres, pessoas, idéias. Gosto de acrescentar. Sou do tipo de pessoa que quando vai cozinhar, tende a colocar todos os itens que estão na geladeira em uma mistura que, em geral, chamo de gororoba. Não é minha vontade pelo novo que mudou, Mas o sentimento de sentir necessidade pelo novo. É aí que não mais sinto a ansia pelo novo. E isso é confortável pra caramba.
Sinto a mente aberta. Encaro com mais naturalidade as mudanças. Assassinei a minha ansiedade pela vida. Ainda rouo as unhas em dias de jogos do São Paulo e ainda fico nervoso quando tenho que resolver assuntos importantes. Mas não me forço a encarar coisas porque devo, mas sim porque quero.
Para contextualizar meu sentimento, vou falar um pouco das razões que incentivaram a abertura desse blog.
Quando iniciei esse blog, pensei o mesmo como sendo uma ferramenta multiuso. Primeiramente era uma plataforma coletiva de interação de colegas com idéias semelhantes sobre assuntos diferentes. E assim seguiu por um tempo. Logo no começo, percebi que a idéia era muito mais uma idéia do que uma realidade. Algumas pessoas interagiram, mas não com a velocidade e forma como imaginei. Porém, eu percebi que havia gostado de uma coisa sobre o blog. Algo que eu imaginava antes.
Muito mais que escrever minha opiniões e idéias, eu curti muito escrever no blog. Exercício que me ajudou muitíssimo a melhorar minha forma de articular minhas idéias e escrever meus pensamentos. Assim, o blog foi mudando de objetivo pra mim, e aos poucos deixou de ser uma ferramenta de interação e passou a ser uma ferramenta de diversão. Escrevia idéias e sentimentos facilmente. Dava dicas para amigos (que ainda acompanhavam o blog) e adorava os poucos comentários que apareciam.
Porém, a um tempo atrás, eu cantei o mantra da mudança e o prazer da escrita e da sublime interação foi substituido por outros prazeres distantes desse. E assim fui abandorando o blog. E o fiz por praticamente 2 anos. Com publicações esporádicas e sem condução própria. Ao mesmo tempo em que não sentia vontade de escrever, fui me chateando por ver abandonado o espaço pelo o qual um dia tanto gostei de me expressar.
E hoje foi justamente um desses dias. Acessei o blog e fiquei triste por ver tal abandono latente e me forcei a escrever algo. Apenas o sentimento que me ocorreu no dia de hoje, quando acessei esse "abandonado" espaço. A partir de hoje, vou tentar voltar mais por aqui. Valorizando a transformação contida na continuidade e da frequencia, mas não deixando de considerar a importancia do rompimento e da quebra para a (re)evolução.