25 dezembro, 2008

24 dezembro, 2008

Sergio Vaz overseas

Salve, salve rapaziada!!! Pra quem nao ta ligado, faz uns 8 meses, mais ou menos, que estou aqui em Sydney/AU estudando este tal de ingles. Acho q e um dos poucos Natais que passo longe da minha familia (pais, irmaos e sobrinho). Sem duvida a saudade aperta nessa hora. Deles e de todas as outras coisas (amigos, ideias e corres) que estou abrindo mao um pouco no momento. Abrindo mao nao, porque eles estao comigo. Fazem parte de mim. Pensando assim tentei traduzir (e tornar mais simples e curto, por causa do tempo) o texto do escritor Sergio Vaz que publiquei neste blog na minha ultima passada por aqui. Espero nao ter distorcido muito o sentido da coisa. Minha ideia era tentar passar uma mensagem um pouco diferente, critica e com (sem sombra de duvida) um pouco de militancia nas ideias e nas correrias que acredito. Interessado nos escritos de autores perifericos aos quais me identifico (Sergio Vaz, Michel da Silva, Sacolinha, Nelson Maka entre outros) e tentando participar de alguma forma de toda esta revolucao literaria (incluindo o Rap nacional, e logico) que esta ocorrendo hoje em dia no Brasil, tentei dissipar algumas ideias por aqui sobre a nossa problematica e a nossa forma de olhar as coisas. Para tal, utilizei um texto que o autor Sergio Vaz escreveu no site da cooperifa (http://colecionadordepedras.blogspot.com/2008/12/renas-de-tria-srgio-vaz.html). Gostaria de agradecer meu professor `Joker`, quer dizer Jake, por me ajudar no trampo. So pra deixar claro: nao sou poeta, muito menos tradutor, mas acredito pra caramba no nosso poder transformador.

Abracao e is we...





TROY`S REINDEER


To the joy of the traders in my country, Brazil, Christmas week is finally coming. Not even Mother`s Day here succeeds in selling more than Christmas. It`s a time to give and receive presents. It`s a time where we can neasure how much we are loved by the present we get... Or give. Wherever you walk, you can hearthe bells ringing and Simone`s song repeating over and over: `Entao e natal. Entao e Natal. Entao e Natal`.How we don`t already know that! Well, to tell the truth, I have never liked Christmas. I think because I neverhad a Christmas celebration when Iwas growing up. And I don`t really like that man with the beard, Santa Claus.For us, he has always been a rude man, never accepting our ivitationto visit our home. Some say he doesn`t like poor children and hates going to the slums. I prefer New Year. Nobody can blame me for not liking Santa Claus. All the men with beards, big hair and fat bellies were not old men at all. Most were unemployed looking for the odd job to survive. For example, working at a fast food restaurant. They get paid for smiling without any joy in their heart. Nobody can be happy earning what they earn. Some say the kind-hearted old man was a publicity image created by Coca Cola. And so yet another American character was born to dominate the world. I don`t like the false solidarity at Christmas. Everyone seens false, including me. People hugging people they don`t like and vice versa. We pretend to love and be loved. Nothing is sadder. It`s not because I`m bitter nor using poetic licence but I don`t understand the `American way of being` at Christmas, that most people in the world believe in. It is always so cold at Christmas in Brasil too and my body can`t take it because my heater is always broken. Like it or not, Christmas is here to stay. Full tables of food and empty ones too in each and every house. In some, Jesus Christ doesn`t live, in others he was never invited. If you can, have a good Christmas and before I forget, Happy Birthday Jesus Christ.





Apresentacao do texto do autor Sergio Vaz, na minha escola de ingles, em comemoracao ao Natal.

14 dezembro, 2008

Salve, salve rapaziada !!!! Tava navegando pelos sites e blogs da vida e encontrei uma mensagem de natal que queria compartilhar com voces. Nao sei se me senti incomodado ou gostei dela pra tar postando aqui... nao que eu ja nao tenha pensado sobre esta problematica antes, mas creio que bons escritores sabem mexer e cutucar feridas melhor do que ninguem, mesmo em pontos de discussoes que as vezes ja se poem como batidos. Posso ate parecer e me comportar como um eterno chato, que nao abre mao de criticas e reflexoes nem ate em momentos de festas e comemoracoes. Mas prefiro assim, sinto muito amigos... pelo menos sei que nao estou so, nao e nao Sergio ?!?!?!?...rsrsrs... Segue ai `RENAS DE TROIA`, do escritor Sergio Vaz.





Para delírio dos comerciantes deste país, chegamos finalmente na semana das festas natalinas. Nem no dias das mães consegue-se vender mais do que o natal. É uma época para dar e ganhar presentes. Época que se mede o afeto das pessoas pelo tamanho do presente que se ganha. Ou dá.Por onde quer que você ande você pode escutar os sinos badalarem, e de quebra, a cantora Simone importunando os nossos ouvidos com o chato daquele refrão: “então é Natal, então é natal, então é natal...”, como se a gente ainda não soubesse. Só de lembrar...Para falar bem a verdade eu nunca gostei do natal, não sei bem o porque, mas não gosto. Acho que deve ser porque nunca tive natal na minha infância, tampouco na adolescência.E também nunca gostei do velhinho de barba, o tal de Noel. Ele, pra nós, sempre foi uma pessoa extremamente deselegante, nunca aceitou o convite para visitar a nossa casa.Dizem as más línguas que ele não gosta de criança pobre e tem medo de circular na favela. Prefiro o Ano novo.Ninguém pode me culpar por não gostar do papai Noel. Todos que eu conheci tinham barba, cabelo e barriga falsa, e quase nenhum era velhinho. E na sua grande maioria homens desempregados à procura de bico para sobreviverem. Mais ou menos como em lanchonete Fast Food americana: gente que é paga pra sorrir, mesmo sem alegria no coração. Ninguém pode ser feliz ganhando o que eles ganham.Dizem as más línguas que a figura do bom velhinho foi criado sob encomenda ao artista e publicitário Habdon Sundblom por uma grande empresa de refrigerante mundial. E Assim nascia mais um personagem americano que dominaria o mundo.Não gosto desse clima natalino porque ele me soa falso. As pessoas me soam falso. E eu também sôo falso.Por conta desse clima de falsa solidariedade vou ter que abraçar até quem eu não gosto, e ser abraçado por quem não gosta de mim. No natal a gente finge que ama e acredita que é amado. Nada mais triste.Não é amargura, ou coisa de poeta que não tem chaminé, só não entendo o natal, esse “jeito americano de ser”, que as pessoas acreditam, e que eu não tenho.Não gosto do natal porque também é uma época que neva muito no Brasil, não suporto o frio, meu aquecedor está sempre quebrado.Mas gostando ou não gostando, já é natal.Mesa farta , mesa falta, em tudo quanto são casas. Em umas, Cristo não se manifesta, em outras não foi convidado.Se puderem, tenham boas festas.Ah, antes que eu também me “esqueça”:- Feliz aniversário, Jesus.

11 dezembro, 2008

Questão de gênero



Questão que não quer calar.
(para aqueles que querem se incomodar com tal definição.)

comer ou ser comida, como a imagem diz, depende muito da perspectiva de quem olha.

Para mim esse assunto já está mais que encerrado. Porém posições machistas, ou anti-feministas, ou até ultra-feministas, levantam a questão a todo o momento.

Quem detem o poder na relação. Quem impõem. Quem comanda. Quem domina. Quem manda. Quem desmanda. Quem diz. Quem fala. Quem empurra. Quem abre. Quem senta. Quem dobra. Quem desdobra. Quem faz a forra. Quem dorme. Quem peida. Quem come. Quem goza.

A figura, o elemento central é o procurado. Sempre.

Entretanto, a relação se contrói com dois corpos.E por serem duas figuras na interação, a resposta de comer ou ser comido vem através do posicionamento da perspectiva.
Através de que olhos vc vê?

Qual das figuras vc representa?

Vc aceita ou aceitaria mudar de posição na relação?
E porque sim? E Por que não?

10 dezembro, 2008


When you run up against someone else´s shamelessness, ask yourself this: Is a world without shamelessness possible?
No.
Then don´t ask the impossible. There have to be shamelessness people in the world. This is one of them.

The same for someone vicius or untrustworthly, or with any other defect. Remembering that the whole class has to exist will make more tolerant of its members.
Another useful point to bear in mind: What qualities has nature given us to counter that defect? As an antidote to unkindness it gave us kindness. And other qualities to balance other flaws.

And when others stray off course, you can always try to set them straight, because every wrongdoer is doing something wrong-doing something the wrong way.

And how does it injure you anyway? You´ll find that none of the people you´re upset about has done anything that could do damage to your mind. But that´s all that "harm" or "injury" could mean. Yes, boorish people do boorish things. What´s strange or unheard-of about that? The logos gave you the means to see it-that a given person would act a given way-but you paid no attention. And now you´re astonished that he´s gone and done it. So when you call someone "untrustworthly" or "ungrateful", turn the reproach on yourself. It was you who did wrong. By assuming that someone with those traits deserved your trust. Or by doing them a favor and expecting something in return, instead of looking to the action itself for your reward. What else did you expect from helping someone out? Isn´t it enough that you´ve done what your nature demands? You want a salary for it too? As if your eyes expected a reward for seeing, or your feet for walking. That´s what they were made for. By doing what they were designed to do, they´re performing their function. Whereas humans were made to help others. And when we do help othes-or help them to do something-we´re doing what were designed for. We perfom our function.

Marcus Aurelius - Meditations